Entrevistamos, a cerca do assunto, mulheres na rua, e também profissionais que trabalham com a aparência: Estilista (Flávia Botelho), Fotografas (Laíssa Matos) e Cabeleireira (Negra Jô).
A obsessão por um corpo magro e sarado tem tomado conta de muitos hoje em dia, mas apesar da inegável beleza de uma Gisele Bündchen ou de um Reinaldo Gianechini, não é preciso se igualar a eles para ser bonito. Como diz o ditado popular, “a beleza está nos olhos de quem vê”, e imagine que monotonia seria se todos tivessem corpos iguais àqueles idolatrados pelas revistas de moda.
As mulheres parecem ser o principal alvo deste culto às formas perfeitas. Por isso, elas acabam se cobrando demais, sem perceber que o que veêm nas tvs e revistas é muitas vezes fruto do trabalho de grandes fotógrafos, maquiadores e avançados programas de computadores. Os homens também não escapam dos esteriótipos. São cada vez mais comum os ditos “artistas”, que fazem sucesso por terem corpos malhados, e muitos músculos (inversamente proporcionais ao cérebro).
Um bom livro para quem procura fugir destes esteriótipos, é “A semente da vitória”, escrito por Nuno Cobra, preparador físico de atletas como Ayrton Senna e Mika Hakkinen. Nele, Nuno explica o método que utilizou para “por nos eixos” não só a vida de atletas famosos, mas também de grandes empresários, como Abílio Diniz, dono da rede de supermercados Pão de Açúcar. O autor explica que seu objetivo é fazer que, por meio da mudança no corpo, a pessoa viva mais para o presente, deixando de expor a saúde a extremos, como rotinas insanas e horários de trabalho abusivos, em nome de tranquilidade econômica na terceira idade.
O método de Nuno tem três pontos básicos: a recuperação do sono, a boa alimentação e a prática de exercícios prazerosos. A leitura é gostosa por ser recheada de exemplo reais e possibilidades de utilização prática dos conceitos expostos, podendo ajudar gente de qualquer idade a, pelo menos, organizar melhor a rotina diária, ou, quem sabe, tornar-se um atleta.
